Cia Rústica

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A Cia Rústica (www.ciarustica.com)  estreia em 2004, em Porto Alegre- RS, com o objetivo de criar uma zona autônoma de trabalho entre artistas plurais. É um dos núcleos teatrais mais significativos da cidade, desenvolvendo uma trajetória de investigação consistente, projetos relevantes, espetáculos premiados e reconhecidos pelo público.

            A companhia se propõe a investigar um pensamento não dissociado do corpo, uma crítica atravessada de poesia e humor, problematizando e desenvolvendo continuamente sentidos, trajetórias e formas de suas criações. Trabalha-se sobre uma estrutura que insiste em alguns aspectos singulares do teatro como espaço de encontro; o corpo como princípio de criação e comunicação; os riscos e forças da relação entre atores e público. A cena como experiência e dispositivo de conexões, dentro da perspectiva de uma ética da festividade na criação cênica: uma ética do encontro e da diversidade, que celebra o corpóreo, o prazer e o próximo, aceitando o caos e a turbulência como parte dos processos vitais e artísticos.

O primeiro projeto da Cia foi Em Busca de Shakespeare, uma das iniciativas de maior destaque na cena gaúcha nos últimos anos, investigando uma linguagem contemporânea que bebe na tradição de uma forma cênica vital e vibrante.  Levou à cena Macbeth (2004), Sonho de Uma Noite de Verão (2006) e A Megera Domada (2008), além de promover oficinas, debates, ensaios abertos e apresentações em espaços não convencionais e para espectadores de distintos grupos sociais, buscando a ampliação dos campos de ação artística. Em 2005, desenvolvemos o projeto Teatro Para Todas as Idades, com a montagem de Pandolfo Bereba (financiamento Fumproarte), a partir do livro de Eva Furnari.

O mais recente projeto da Cia Rústica  é a Trilogia Festiva, composta por três montagens:  Clube do Fracasso, Natalicio Cavalo e Cáoticas. Transitando de Shakespeare à criação de dramaturgia em sala de ensaio, a cia mantém a dinâmica colaborativa no processo criativo e a investigação de uma linguagem que combina humor e poesia, real e teatralidade, memória e presente.  Clube do Fracasso, um olhar festivo sobre o erro e a fragilidade humana, estreou em outubro de 2010 (Prêmio Funarte Myriam Muniz 2009 – Indicação ao Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo, Direção, Produção e Dramaturgia – Prêmio de Melhor Espetáculo Júri Popular e Melhor Dramaturgia – www.clubedofracasso.wordpress.com). A seguinte montagem é Natalicio Cavalo, uma aventura poética de um anti-herói que vaga pelos caminhos do Rio Grande do Sul. Estreia em março de 2013, financiamento Prêmio Funarte Myriam Muniz 2012.

Além da Trilogia, em 2010 a companhia começa a desenvolver o projeto Trânsitos, “infiltrações poéticas” pelas ruas da cidade, investigando a linguagem da intervenção urbana. O primeiro evento foi Desvios em Trânsito (Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua 2009 – www.desviosemtransito.wordpress.com), que continua em atividade.

Em 2011, estreamos O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só (financiamento Fumproarte – www.ofantasticocircoteatro.wordpress.com), solo com Heinz Limaverde que transita entre memória e instante efêmero da cena. Prêmio Açorianos de Melhor Direção e Melhor Figurino.

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